domingo, 14 de fevereiro de 2021

AQUÍFERO BARREIRAS

 


aquífero Barreiras, por sua vez, “apresenta-se, sob o ponto de vista litológico, bastante heterogêneo, envolvendo desde arenitos pouco argilosos a conglomeráticos, até argilas” (Lucena, Rosa Filho & Bittencourt, 2004, p. 21). Segundo os autores suas vazões explotáveis podem chegar a valores que variam de 5 a 100 m³/hora. Porém, considerando o seu elevado ritmo de exploração, aliado a irregularidade pluviométrica, estima-se que por volta do ano de 2025 já apresentaria sinais de esgotamento, o que exigiria a prospecção em outros aquíferos (Costa, 2000).

FONTE - INTERNET


AQÜÍFERO BARREIRAS

 



POTENCIALIDADES DO AQUÍFERO BARREIRAS

A importância do aqüífero Barreiras no contexto estudado é notória, por se tratar de um sistema relativamente raso, em geral livre, com melhores características para armazenamento, circulação e renovação das reservas.

Em função do comportamento geológico/hidrogeológico, e em particular de fatores climáticos, estruturais, litológicos, dimensionais, hidrodinâmicos e qualitativos, foi delineado um zoneamento das potencialidades do aqüífero Barreiras, tendo em vista a variação espacial de sua vocação hidrogeológica.

Constata-se que o domínio do aqüífero situado principalmente a leste de Ceará Mirim é de maior potencialidade hidrogeológica, correspondendo a uma superfície da ordem de 180 km2 . A variação sazonal do nível das águas subterrâneas foi estimada em 2 metros. Sendo a porosidade específica de 10%, espessura média saturada de 30 metros, e a área de 180 km2 , obtiveram-se os seguintes valores de reservas: RESERVAS PERMANENTES – 540 milhões de m3 /ano; RESERVAS REGULADORAS – 36 milhões de m3 /ano..

 

Uma formação arenítica de origem bastante duvidosa ocorre na região, localizada na base da Formação Barreiras e sobre os calcários da Formação Guamaré. Trata-se de um arenito médio a grosseiro, calcífero que, no poço da Lagoa Boa Água chega a alcançar a espessura de 84m, aparecendo na profundidade de 68m e encontrando ‘o calcário a 152m de profundidade. Esse arenito não se correlaciona nem com a Formação Beberibe, nem com a Formação Açu, sendo pois a sua origem ainda desconhecida na bibliografia estratigráfica da região e da geologia do Rio Grande do Norte

Essa formação arenítica calcífera desempenha importante papel na explotação do aqüífero Barreiras, pois se constitui no “embasamento” do referido aqüífero e, na maioria das vezes, a perfuração do poço é encerrada ao se atingir essa formação.

Quanto a espessura da Formação Barreiras na região, varia muito: em São José do Mipibu, vai desde 30 até 102m de espessura; em Nisia Floresta, varia entre 19m e 120m; em Arês, entre 38 e 72 m; em Goianinha, a variação vai de 12 a 99m e em Canguaretama a variação fica entre 21 e 84m. Na borda da bacia, nas proximidades de Monte Alegre, Brejinho, Espírito Santo e Pedro Velho, a Formação Barreiras encontra-se diretamente sobre o embasamento cristalino, acusando em São José do Mipibu a média de espessura de 41,8m e em Goianinha a média de apenas 18m. No restante da área, mais para leste, onde a Formação Barreiras se deposita sobre o arenito calcífero ou sobre o calcário, a espessura média da formação atinge 60m em média.

FONTE - INTERNET

AQUÍFEROS POTIGUARES

 


O Estado do Rio Grande do Norte possui cinco tipos de aquíferos, são eles:

1 – AQUÍFERO AÇU

2 – AQUÍFERO ALUVIÃO

3 – AQUÍFERO BARREIRAS

4 – AQUÍFERO CRISTALINO

5 – AQUÍFERO DUNAS MÓVEIS

6 – ARQUÍFERO JANDAÍRA

O QUE SÃO AQUÍFEROS?

 


Aquíferos são reservatórios subterrâneos de água, sendo possível extrair quantidades suficientes para permitir um aproveitamento econômico e abastecimento público. São classificados em relação à porosidade da rocha que armazena a água, podendo ser granular, fissural e cárstico (SOLDERA 2017)  .

Os aquíferos também podem ser classificados por suas características hidráulicas, podendo ser livres ou confinados. Aquíferos livres, também chamados de freáticos, estão mais próximos à superfície e ficam submetidos à pressão atmosférica. Já os aquíferos confinados estão em uma profundidade maior e, intercalados por camadas impermeáveis, estão submetidos a uma pressão maior que a da atmosfera. 

As áreas por onde os aquíferos são abastecidos (por onde o aquífero recebe água) são chamadas de áreas de recarga e normalmente são afloramento de formações geológicas. Já os locais onde a água brota (por onde a água sai) do aquífero são as áreas de descarga. As águas geralmente voltam à superfície como nascentes ou escoamento básico que irá contribuir para as águas que irão formar córregos e rios.

Poluição e superexplotação de águas subterrâneas são problemas recorrentes. Assim, fazer gestão e gerenciamento eficientes, políticas públicas que visem a proteção destes mananciais e desenvolver ferramentas que integrem os órgãos gestores com a população é imprescindível.

FONTE - INTERNET

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ESTE É O LXXVI BLOG DO SUBTENENTE JOSÉ MARIA DAS CHAGAS, RESPONSÁVEL PELO PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS, COM 76 BLOGS E MAIS DE CINCO MIL LINKS - MOSSORÓ-RN, 15 DE MAIO DE 2018

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